terça-feira, 16 de março de 2010

Jaca verde!!!

Ontem aqui em casa foi dia de jaca verde!!! Achamos no sacolão para comprar! Foi uma festa... comemos eu, o Rafa, as meninas, Eliana, Deia e Ronaldo... e a Glória passou depois do almiço pra pegar um pouco. De tarde no lanche: pão de queijo! A Leticia até cantou parabéns pra todo mundo!!!
Pra quem nunca experimentou, a jaca verde a gente come salgada, como uma "carne" vegetal. Quem usa muito são os indianos, mas a primeira vez que comi foi no Capão, lá na Chapada Diamantina, e depois criei e recriei em cima... a cara é de frango e o gosto é de palmito... uma amiga disse que puro com sal e azeite fica parecendo coração de alcachofra... faço lasanha, estrogonofe, moqueca, refogados, salada, recheios para panqueca, pastel, coxinha, empada...

Da um trabalhinho mas vale a pena... a jaca tem uma cola*, um visgo que gruda em tudo e para facilitar o trabalho a gente forra com plástico o local de trabalho e é bom deixar uma sacola do ladinho para ir colocando as cascas... unta a mão com óleo, mas bem untada mesmo, e aí começa a descascar... despois de tirar a casca pode ser feito dois processos:
1 - Partir pedaços grandes e cozinhar na panela de pressão ( 15 a 20 min) ou em uma panela normal na água. Depois de cozido desfia e tempera a seu gosto e usa para recheios e afins
2 - Faz um molho, pica a jaca em cubos e cozinha neste molho!!!

Ontem fiz o número 2: fiz um molho bem acebolado com açafrão e um pouco de molho de tomate, coloquei os cubos de jaca dentro e cozinhei. Foi umas azeitonas, umas batatinhas que estavam na geladeira e no final coloquei um pouquinho de creme de leite, ficou quase um estrogonofe... comemos com arroz branco, feijão, farofa de pimenta dedo de moça, abobrinha e chuchu no vapor, ainda quentes temperados com alho, azeite, shoio e limão ( as meninas amam de paixão, comem abobrinha e chuchu assim se deixar o dia todo!!!)
Mas como a jaca era grande usei a metade para o almoço e o restante cozinhei so na água, desfiei e congelei para uso futuro!!!


* Cola: se ficou com a mão grudada é so passar óleo de cozinha que sai... a faca a gente passa no fogo e limpa com papel... as panela as vezes também ficam com um grudezinho que sai com água fervendo ou então com o tempo de uso.

Para muitas pessoas que não comem jaca madura parece muito estranho tudo isso, varias pessoas ja deixaram de comer por saber que é jaca, porque se você olhar vai dizer que é algum tipo de carne. Mas posso dizer que todas que ja comeram gostaram e querem comer mais.
Ja ia esquecendo das sementes... se a jaca é bem pequena tem menos cola e as vezes nenhuma semente... quanto mais grande, mais cola e tem sementes... que são deliciosas cozidas, parecem com pinhão. As vezes deixo no meio do cozido as vezes tiro e cozinho separadamente pra comer como petisco, com sal e azeite. Ela tem uma casquinha fina mas um pouco rígida que não engulo, da para tirar antes de comer ou depois tirar da boca... ai comer é bom demais!!! Bom apetite!!!

Polvilho doce, polvilho azedo...

Então... eu faço pão de queijo só com polvilho doce... tem gente que faz meio a meio. Tem gente que faz só com azedo.
Pão de queijo de padaria é feito com polvilho azedo, ele cresce muito, fica bonitão, mas depois fica seco e duro...
Fazendo com meio a meio ele cresce e fica um pouco seco depois de um tempo de assado.
Com o polvilho doce o pão de queijo não cresce muito mas depois de um dia ele continua macio e gostoso!!! Eu as vezes até congelo depois de assado e na hora de comer descongelo no forno e ele continua com cara de ter sido feito naquela hora.

segunda-feira, 1 de março de 2010

E viva o pão de queijo

Pão de queijo é bom demais... meu irmão fala que até ruim é bom... a Leticia quer dar pra todo mundo que faz aniversário: presente pra ela é pão de queijo...
E como bons mineiros que somos, não da para viver sem... esses dias fui à feira pra comprar queijo pra lanche, mas achei um queijo bão demais pra fazer pão de queijo. Durinho, salgadinho... e ai comprei né... e ainda arrependi de não ter trazido todo o queijo, ja que aqui no sul queijo curado é raridade!!!

Pão de queijo
4 medidas de polvilho doce
3 medidas de queijo curado ralado
2 medidas de leite
1/2 medida de óleo
1/2 meia medida de água
sal à gosto ( tem que provar o queijo pra não ficar salgado de mais, pois geralmente queijo curado é mais salgadinho)
ovo, se quiser ou tiver


Ferver a água, oléo, leite e sal. Escaldar o polvilho, isto é, jogar o liquido fervente no polvilho, que deve estar em uma bacia. Deixar amornar e amassar bem. Se quiser usar ovo, para um quilo de polvilho vai uns 2 ou 3, tudo depende do tamanho do ovo, do polvilho... Se não quiser usar coloca um pouquinho mais de água ou leite para ficar uma massa macia, que dê para enrolar. E por ultimo o dono da festa... porque pão de queijo sem queijo só em padaria. Misturar o queijo na massa, enrolar e assar em forno bem quente.

Ai, aí é só se deliciar... hum... acho que amanhã vou fazer pão de queijo de novo...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Torta de abobrinha ou Tortinha criativa!!!

Estes ultimos dias a cozinha ficou em segundo plano... fiz uma mochila para Leticia, uma bolsa para Julia, fomos passear na Aldeia Arawikay, a Leticia começou a ir para escola e eu a acompanhei para a adaptação... e o que rolou foi macarrão, tortinhas e saladas... cozinha express... mas teve uma tortinha em especial, que foi um sucesso tanto em casa quanto no passeio que o Rafa fez com a turma dele...
É uma receita adaptada por mim de uma receita que vi na Ana Maria Braga, nem sei como nem porque, mas um dia a muito tempo atrás eu vi e reinventei e sempre faço.

Torta de abobrinha com aveia: abobrinhas em fatias finas, pode ser em rodelas, no sentido do comprimento, vai ao gosto do freguês. Tomate, cebola picados. Aí em uma tigela rale um queijinho ( isso é coisa de mineiro, né... queijinho...), cheiro verde, orégano e aveia, pra fazer uma farofa, na receita que vi na TV era farinha de rosca nunca fiz porque nunca tenho em casa.
E ai vai montando: uma camada de abobrinha, tomates, cebola, farofa. Aí em um copo duplo vai água e sal e joga um pouco por cima do que ja esta montado. E de novo, abobrinhas, tomate, cebola, farofa e água. A ultima camada é de farofa e o restante da água. Uns 45 minutos de forno, e esta pronto.
Essa tortinha aceita mil e uma variações... a história é a farofa e os legumes e verduras que você quiser.
A ultima que fiz, coloquei bastante cebola refogada ( geralmente coloco crua mesmo) na manteiga com funghi e misturei na farofa cenoura. Refeição completa!!!
Ja fiz com beringela, cenoura, abóbora cozida, brócolis, espinafre, sem queijo, com queijo parmesão, com alho picadinho, gergelim, semente de girassol.... é uma torta criativa: vai o que a imaginação mandar.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Milho...

Ganhamos de um amigo umas espigas de milho guarani... depois de uma limpeza do quintal resolvi, junto com a Leticia, que plantaríamos aqueles milhos coloridos... pois num é que agora eles estão pendoando... a gente esta se divertindo! Pra que TV?!? A gente tem um espetáculo diferente todo dia...
Bom, e para o almoço de hoje tinha arroz de panela de pressão (metade branco, metade agulhinha integral), feijão carioquinha fresquinho (que ficou de molho pra sair o fitato), abobóra com funghi, vinagrete de abobrinha e milho!!! Mas queria um milho diferente... fiz uma super pamonha no vapor. Geralmente faço no forno, mas como estou na onda encantada do vapor... ficou deliciosa... não sobrou nada para o jantar... se bem que a Deia e o Ronaldo almoçaram com a gente!

Abóbora: alho e cebola na manteiga, abóbora picada com casca, o funghi ja de molho desde o começo do almoço vai pra panela com água e tudo. Cozinhou, desligou, comeu... hum... fica demais!!!

Vinagrete de abobrinha: cozinhei a abobrinha em cubos numa gota d'água... na real nem precisava porque ela solta tanto liquido... eu prefiro no vapor, mas estava cozinhando a pamonha. Deixa esfriar, tomate, pimentão e cebola picadinhos. Mistura tudo, sal, limão e azeite. Da pra variar usando beringela assada.

Pamonha: milho mais durinho, bate no liquidificador com pouca água, quanto menos melhor, sal e queijo picado. Guarda a palha para forrar um recipiente que caiba dentro de uma panela para cozinhar no vapor. Uma horinha e esta pronto. Outra opção é untar uma forma e assar. Para variar mais ainda é so colorir a pamonha, com tomate picadinho, cheiro verde, pimenta de cheiro, cenoura... e o que mais a criatividade mandar

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Goiabas...

Este carnaval, mapeamos todos os parquinhos de criança da região... como estou aprendendo a dirigir, vamos dar umas voltinhas e paramos em algum parquinho que tenha pelo caminho. Brincamos em parquinhos muito diferentes, mas todo tinham uma coisa em comum: pé de goiaba carregado. Nossas tardes tem sido regadas a goiabas desde sábado.
Ontem o Rafa fez suco de goiaba, mas não fez muito sucesso, acabei congelando uma parte, e um copo deixei na geladeira... hoje de manhã fiz musli com o suco da goiaba : aveia em flocos médios de molho no suco ( pode ser laranja, mixirica, maracujá... eu prefiro sucos mais ácidos ou leite, yogurte, vai ao gosto de freguês), ralei maçã e banana e piquei mamão. Era o que tinhamos em casa, mas pode ir a fruta que quiser... as vezes coloco maracujá com a semente, que da um tchan a mais... zeste* de limão também vão bem. Comemos puro ou as vezes com granola...

Bom, e o suco congelado estava lá... congelado... e eu que não dormi bem à noite, estava sem pique pra fazer comida... pedi ao Rafa mas ele queria estudar... abri a geladeira... não tinha idéia do que fazer, mas queria algo que não desse trabalho: Macarrão!!!
E o molho?!? Não queria trabalho... ai lembrei que uma vez vi no supermercado um catchup de goiaba... e decidi fazer um molho com a goiaba.
O suco de goiaba saiu de um frio congelante e foi junto com cebola, alho, açafrão, louro, sal, uma pitada de açúcar e alguns tomates para panela quente!!! Apurei o molho, acrescentei pimentão, umas folhas de orapronobis* que ganhei da minha vizinha e nirá. Refoguei umas vagens no alho, salada de alface. Pronto, comemos, as meninas dormiram, e assim que acordaram fomos procurar um parquinho com pé de goiaba!!!











* Zeste de limão, nada mais é que raspinhas de limão... aprendi com a tia Lela que aprendeu no curso de gastronômia... e o pior foi quando fui contar par ela, me achando, que tinha feito um bolo com zoste de limão... rsrsrsrrs
*Orapronobis é um vegetal rico em ferro, ajuda a curar anemias das mais graves. Usa-se como orégano, em forma de folha seca e moída, fresco na salada ou refogado. Também usada no preparo da farinha múltipla, complemento nutricional no combate à fome.

Comfort Food - a comida da mamãe!!!

Li no jornal de domingo sobre a nova tendência da gastronômia: Confort Food. É um resgate charmoso da comida da mamãe, da vovô... comida que trás afeto, conforto... e fiquei pensando qual seria meu prato confort... "Cumê de angu"... e esse foi nosso almoço de ontem... Tudo muito simples: arroz branco, feijão carioquinha, quiabo com abóbora ( minha vó fazia com carne, mas essa esta fora da minha lista a um bom tempo) e um angu de fubá. Eu amooooooooooooooo, como de me acabar. Sempre faço, as meninas também adoram, o Rafa que não curte muito o quiabo, mas mesmo assim come.
Mas é incrível, comer na casa da minha vó é sempre mais gostoso... é o tempero, o ambiente, as pessoas...
E você?!? Qual comida te lembra esse carinho, que te pega no colo e te aconchega?!?

domingo, 14 de fevereiro de 2010

E vamos cozinhar...


Como ontem passeamos bastante, a casa estava pedindo um certo cuidado... então resolvi fazer fazer macarrão para o almoço com molho de abóbora, que seria um almoço mais rápido...
Abri a geladeira, tinha um pouco de arroz de ontem, um pouquinho de bardana com cenoura, um pedacinho de provolone: bolinhos de arroz! Salada: acelga, nirá e de temperro caldo de umeboshi. Pensei que ficaria por ai o meu trabalho na cozinha, mas aí lembrei que tinha deixado de molho um arroz para fazer um creme, que os macrobióticos chamam de creme de arroz molhado e pra mim é um manjar de arroz. Beleza... aí o Rafa me pede para fazer um bolo, e como eu não nego fogo, me inspirei no meu curso de culinária dos oito anos, e fiz um bolo de fubá com leite de coco, detalhe que cozido no vapor!!!
Gente vocês não fazer ideia da delícia que fica bolo e pão cozido no vapor: fica mais leve, mais úmido... estou na onda encantada de cozinhar no vapor!!! Uma hora no vapor, espera esfriar para abrir a panela e já esta pronto.

Macarrão: fervi a água com louro e mangericão. Ao dente, escorri, coloquei um pouco de shoyo* e azeite.

Molho de abóbora: abóboras com casca na panela de pressão ( porque eu estava com pressa...) e dois tomates ( opcional, só para dar um ar diferente, já que a gente come muito molho de abóbora...). Dourei cebolas, salzinho, a abóbora cozinhou, bati no liquidificador e misturei com a cebola. se a cebola ainda estiver no fogo, cuidar para não se queimar, pois pula muito o molho de abóbora!!!

Bolinho de arroz: arroz de ontem, cenoura e bardana picadinhas também de ontem. Um pedacinho de provolone ralado, gergelim, sal, curry e açafrão pra ficar bem amarelinho e saboroso. como o arroz foi feito na panela de presssão ele fica mais glutinoso, grudadinho, aí coloquei um pouco de farinha de trigo para dar liga, amassei bem, enrolei como mini hamburguer e assei. Aprendi com meu professor de ayurveda, ele fazia com proteína de soja(PVT) e fritava como hamburguer, mas como a gente não usa muito PVT, uso o arroz.

Salada
: acelga e nirá picados e caldo de umeboshi* para temperar

Manjar de arroz: deixar o arroz cateto integral de molho 24 horas, o ideal é que seja cateto, uma amiga já fez com vários tipos de arroz mas o melhor é esse. Para cada xícara de arroz, 3 de água. Bater no liquidificador, coar e levar ao fogo, assim que ferver abaixar o fogo e deixar cozinhando aproximadamente uma hora... ah, vai também um salzinho... pra duas xícaras de chá, usei uma colher de café de sal, bem rasinha. Ai no final do cozinhento acrescenta leite de coco. Para as duas xícaras de arroz usei meia garrafinha ( a outra metade foi para o bolo!)
Comemos com ameixas pretas em calda de açúcar mascavo. Mas da pra inventar mil formas de comer: montar um pavê com bolachas e frutas. Assar uma massa de torta doce, deixar esfriar, colocar o manjar e por cima uma geléia de amora ou morango ou uva... hum... além de ser leve, alimenta. Arroz é tudo de bom!!!

Bolo de fubá com leite de coco: pois é bolos... aprendi com minha mãe uma receita básica para todo e qualquer bolo: é o 321. Eu chamo bolo do que tiver.
3 xícaras de farinha
2 xícaras de açúcar
1 xícara de óleo
Mas a minha eu reduzi o açúcar para 1 xícara e meia e o óleo para meia xícara. Aí se quiser colocar ovo vai uns 2, se não quiser nem precisa... e aí vai o que tiver, ou o que quiser... leite, suco, chá ou água mesmo, para dar o ponto da massa. Banana, cenoura, maracujá, cacau, baunilha... da pra inventar mil receitas... ah, e o fermento vai uma colher de sopa bem razinha.
Mas voltando ao bolo de fubá, fiz assim: bati no liqui 1 ovo, um tanto de óleo que nem medi, coloquei no olho mas com certeza deu menos que meia xícara, uma xícara de leite de coco ( na real tinha água junto para inteirar a xícara) e 1 xícara e meia de açúcar. E em uma bacia ja estavam me esperando 2 xícaras de fubá, 1 de farinha de trigo e o pó royal, que coloquei meia colher de sopa. Misturei o líquido às farinhas... a água ja estava fervendo na panela onde ia cozinhá-lo. Coloquei na forma, salpiquei canela e foi uma hora pra panela... Gente que delícia... esse é meu segundo bolo no vapor, o primeiro foi um de cenoura... O bolo não fica corado, mas a textura é diferente. Vale a pena experimentar!!! Ah, a forma não fica em contado com a água, tem que colocar alguma coisa no fundo para isolar.

*Shoyo sem glutamato monossódico, por favor. Qualquer coisa sem glutamato monossódico
O Glutamato monossódico ou MSG, é um sal de sódio do ácido glutâmico um aminoácido presente em todas as proteínas animais e vegetais. (…) De modo semelhante ao vinagre, molho de soja e iogurte, o MSG é produzido através de processos fermentativos de matérias primas de origem natural como são o melaço da cana de açúcar, açúcar de beterraba ou do amido obtido da tapioca ou de cereais.
Sendo usado para realçar o sabor dos alimentos. Mas pode causar a "síndrome do restaurante chinês", caracterizada por uma rigidez dos músculos da face e do pescoço, cefaléia e náuseas em algumas pessoas.

*Umeboshi é uma conserva feita de uma ameixa japonesa. Milagrosa. Sem exagero. Resolve tudo: dor de cabeça, excesso de comida, excesso de bebida, diarréia, prisão de ventre, enjôo, gases, ressaca, mau hálito, gripe, resfriado, indisposições da gravidez, infecções intestinais, calos, cortes, mordidas de bicho, cansaço. Manja aquela malinha de remédios que a mãe da gente levava sempre que ia viajar? Pois uma dúzia de ameixinhas resolve a maior parte das ocorrências. É só chupar, ou seja, deixar a ameixa dissolver lentamente na boca e ir engolindo aquela saliva salgadinha; no final, mastigar o bagaço e cuspir o caroço. Ou então, desmanchar numa xícara de banchá bem quente e tornar aos golinhos, salivando bem.
E o caldo ganhei da minha vizinha de Natal, e que presente... é uma delícia. Nas duas gravidez comi muita umeboshi para azia, enjoo e as vezes porque queria comer mesmo.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Sábado de carnaval!!!

Hoje acordamos cedo e fomos tomar café no SESC Cacupé, um programa delicioso. A Leticia nem comeu e ja foi brincar no parquinho... depois claro, quando o restaurante ja estava fechado, ficou chorando de fome... mas conseguimos entrar e descolar um pãozinho integral e um suco de laranja!!! A Maria é que foi esperta, comeu comeu comeu, brincou um pouco, comeu de novo, voltou ao parquinho e quando viu a Leticia comendo foi ajudá-la...
Como as meninas não queriam sair da brincadeira ficamos por ali... passamos correndo no sacolão e fomos pra casa, comemos uma tapioquinha com queijo, tomate e mangericão, uma limonada adoçada com melado e todos dormimos... quando acordamos é que fui fazer o almoço que saiu ja era quase 5 da tarde!!! Arroz, feijão com funghi, bardana com cenoura, agrião refogado e salada de alface com acelga, maçã e gergelim torrado.

O arroz foi o de ontem... só esquentei.

O feijão cozinhei com um pouco de funghi. Fica delicioso, da um ar de defumado. Refoguei um alhozinho e coloquei o feijão para apurar o caldo... Hum...
Um toque legal para cozinhar o feijão é deixar de molho no dia anterior e trocar a água quando for cozinhar para que ele fique mais digestivo, assim sai um pouco do fitato.


A bardana* e a cenoura piquei diagonalmente. Panelinha de ferro, passei um pincél com óleo e coloquei a bardana... pouquinho de água... cozinha um pouquinho daí a pouco entra a cenoura... mais um pouquinho de água... sal... não muito... (se sal e açucar fossem bom não tinha tanto hipertenso e diabético por ai, é bom abri o olho!) . Experimenta, se tiver firme mas cozido é hora de comer!

Agrião refogado... eu amooooooooo! No começo tive um pouco de resistência acho o agrião natural muito picante, mas quando experimentei refogado... me apaixonei. Refoguei no alho e sal. Pena que foi pouco... eu e a Leticia disputamos a ultima colher...

Salada: alface rasgada, acelga picada, maçã, gergelim torrado, sal e limão... uma delícia, o gergelim com a maçã dá um toque charmoso.
Descobri esta salada quando estava de visita na casa de uns amigos( que depois virou minha casa também) e eles tinham muito alface plantado e estavam passando. Como não tinha muita opção de comida, dali alface... por fim só tinha maçã e alface... fizemos uma salada... e o tempero?!? Tinha um gergelim que ia virar gersal, um limão... ai ja temperamos e não paramos de comer... acabava e fazíamos mais... até que acabou o gergelim e as maçãs e ja estávamos satisfeitos!!!

* A bardana é uma raiz muito usada no japão. Conheci com o pessoal da macrobiótica.
É altamente nutritiva e estimulante do sistema nervoso e imunológico, eliminando, também, o ácido úrico. Fornece proteínas, glicídios, fibras, cálcio, fósforo, ferro, vitamina A, B1, riboflavina, niacina e vitamina C. Assim como todas as raízes, a bardana também é rica fonte de sais minerais.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Hoje é dia de beringela...


Pois é... logo hoje que resolvi começar a postar o que cozinhei no blog minha geladeira estava quase vazia... depois que fiz o almoço ela ficou limpinha...

Comemos arroz, lentilha, purê de abóbora e salada de beringela...

O arroz, cozinhei na panela de pressão... influência macrô, só que não tenho coragem de usar panela lacrada... usei metade branco e metada arroz agulhinha integral, com um pouquinho de sal e um dente de alho amassado, dedo encostado no arroz dentro da panela e água até cobrir a primeira falange do dedo... pressão, mais 20 minutos cozinhando em fogo baixo!!!

Lentilha a la papai: so ela e um salzinho

Purê de abóbora: cozinhei com um pouco de água e um pouco de sal, enquanto isso dourei duas cebolas que depois foram misturadas à abóbora amassada. Doce delícia!!!

Beringela: piquei 3 beringelas em cubos, coloquei em uma assadeira, acrescentei sal, orégano e azeite, misturei e forno até assar. Quando esfriou misturei com tomates picadinhos, cebola batidinha*, cenoura ralada e nirá*... so misturar mesmo, nada de tempero.... a beringela vai dar o sal e o tempero necessário.

E nosso almoço foi este... a Leticia só queria beringela... o lanche da tarde dela: beringela!!!

* Cebola batidinha: isso pra mim tem a cara de Minas... minha origens...
Lá em Minas, pelo menos na minha, já que Minas são tantas, a gente picava tudo na mão... nada de tábuas... aprendia usar tábua para picar cebolas, alhos e afins depois dos 20... olha que ja tinha cozinhado muito!!! E aquela couve fina que nem cabelo... na mão que se pica... eu acho isso demais. O calor da mão já vai "cozinhando" os alimentos...
* Nirá parece uma cebolinha, só que é achatado, com aroma de alho. Conheci sem querer quando pedi a um amigo para comprar salsinha, e ele trouxe nirá... olhei rapido e ri dele falando que nem sabia a diferença entre salsinha e cebolinha... ai ri de mim quando vi que era algo que não conhecia... mas foi um erro magnifico, inclui no meu cardápio de pronto. Dizem que é um tonificante para o baço.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Começando....

"Comer comer, é o melhor para poder crescer!!!"

Eu amo comer, amo cozinhar e amo que as pessoas comam o que eu faço!!!
Não tenho cursos na área, minha formação é totalmente empírica! Minto! Fiz um curso de culinária, da arno, aos 8 anos de idade. Queria porque queria... minha mãe não deixou.Meu pai liberou, pagou e fui! Não lembro de muita coisa... sei que fiz varias vezes um bolo de fubá com leite de coco que era delicioso e que não tenho a mínima idéia de onde foi parar a receita ( esse é outro assunto à parte... as minhas receitas...) . Bom, e foi onde tomei meu primeiro porre... isso mesmo: fiquei bebada!!! Eles ensinaram a fazer batidas, e eu caí de boca!!!
Bom, e desde então sigo cozinhando... me divertindo!
Quero sempre postar o que cozinhei no dia... agora com dificuldades pois estou sem computador... mas veremos onde isso vai dar...


Com incentivos da Paulinha e da Deia, irmãs de caminhada, tentarei iniciar minha caminhada no mundo virtual...